sexta-feira, 4 de julho de 2008
Eu, sempre, como "romântico no ninho", em busca do conhecimento e procurando formas de amor/amar dentro de mim, vou carregar uma frustração com relação a esse sentimento. A de não conhecer, e de ter a certeza absoluta de que nunca vou conhecer, uma de suas formas. Sei, porque já vivi, pelo menos duas vezes, uma das manifestações mais bonitas de que se pode imaginar que esta chama pode nos proporcionar. Falo do amor carnal-confidente-companheiro-romântico, nesta simples e diversa realidade... Mas, sinceramente, fico perturbado diante de algumas situações. Sim, estou escrevendo sem procurar articular as palavras de modo que a leitura fique fácil porque realmente eu estou confuso.
Mas me digam, o que faz as mães amar tanto? Aliás, de ontem vem toda essa chama? Exemplo? Lá vai...
Não teve um dia, nestas úlimas semanas, que eu chegue do trabalho e não termine a noite discutindo com a minha mãe. Até aí quase "tudo bem", sem perplexidade. O que me intriga é o fato de que nas manhãs seguintes ela pega o meu óculos, o limpa, me dá um beijo na cabeça, sorri, e vai trabalhar. E eu, ferido pelo amor me ofertado, desperto em comoção, angustiado, tentando ser um pouco mãe do mundo. De um mundo que me pariu.
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